sábado, 17 de abril de 2010

Pai nosso que está no céu....

Pai Nosso que estais no céu,
santificado seja o vosso nome,
vem a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no céu.

O pão nosso de cada dia nos daí hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido,
não nos deixei cair em tentação
mas livrai-nos do mal.
Amém.

Está oração é largamente difundida entre o Cristianismo, e mais recentemente no Espiritismo Brasileiro, dito Kardecista.

Incansávelmente estudada e interpretada de várias formas, existe uma farta literatura, assim como milhares de artigos na Internet, tentando descobrir seus segredos. Dizem alguns estudiosos ligados ao Cristianismo, que a primeira versão desta oração seria em Aramaico e está escrita em uma pedra branca de Mármore no Monte das Oliveiras em Jerusalém, da mesma forma que era invocada pelo Profeta/D´us/Espírito Elevado, chamado Jesus Cristo.

Abro um parêntesis, para que os leitores levem em consideração que; todos os monumentos atribuídos ao Cristianismo existentes em Jerusalém, não são científicamente comprovados como originais e sim tradicionais. Certos monumentos como A Igreja do Santo Sepulcro, o Monte da Crucificação e outros foram “localizados” pela mãe de Constantino, Helena, em uma peregrinação a mando do filho, com o intuito de estabelecer bases para o Cristianismo, em outro artigo eu entro em detalhes.

Voltando ao Pai nosso. O Aramaico é a língua, que alguns estudiosos dizem que foi falada na região da Galiléia na época da passagem de Jesus Cristo descrita nos evangelhos. Originária da Alta Mesopotâmia, era, juntamente com o Hebraico considerada língua semítica, no entanto o Hebraico é mais antigo. O Hebraico falado hoje em Israel, é uma reconstrução dó antigo Hebraico, por Eliezer bem Yehuda, que “enxertou” inclusive palavras do idioma Russo. O Aramaico e o Hebraico são bastante parecidos.

A versão desta oração na versão, segundo os estudiosos, original, na minha opinião é uma oração profunda, que encerra significados ocultos e uma grande antiguidade, pois amigos meus pesquisadores atribuem sua origem como da antiga civilização Atlante.

Abaixo, o texto em Aramaico e transliterado para o Português:


"Abvum d'bashmaia
Netcádash shimóch
Tetê malcutách Una
Nehuê tcevianách aicana
d'bashimáia af b'arha
Hôvlan lácma d'suncanán
Iaomána
Uashbocan háubein uahtehin
Aicána dáf quinan shbuocán
L'haiabéin
Uêla tahlan l'nesiúna.
Êla patssan min bíxa
Metúl dilahie malcutá
Uaháila
Uateshbúcta láhlám.
ALMÍN. "

Segue uma “tradução” :

" Pai-Mãe, respiração da Vida, Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos !
Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la útil.
Ajude-nos a seguir nosso caminho Respirando apenas o sentimento que emana de Você.
Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para que caminhemos como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas.
Que o Seu e o nosso desejo sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.
Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.
Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda, E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.
Não nos deixe sermos tomados pelo esquecimento de que Você é o Poder e a Glória do mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza.
Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações.
AMÉM.



Versão em Hebraico:

Segue uma versão em hebraico, provavelmente mais antiga que a em aramaico:

Avinu shebashamayimyitkadesh shimcha,tavo malchutecha,
yease retsoncha kebashamayim ken ba'aretz.
Et lechem chukenu ten lanu hayom,uslach lanu al chataeinu,kefi shesolchim gam anachnu lachot'im lanu. Veal tevienu lijdei nisajonki im chaltzenu min hara.
Ki lecha hamamlacha hagvuravehatif'eret leolmei olamim.

Infelizmente há muito por falar desta linda e interessante oração, mas a intenção é escrever um artigo e não uma tese, que iria deixar o leitor enfadado. Fiz o máximo para não entrar na questão da fé, pois aprendi que fé não se discute, se respeita.

Para mais detalhes, ouça um podcast de minha autoria criado em 2007, clicando em:
http://www.ayltondoamaral.com/downloads/lingua_jesus.mp3
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Baixe Gratuitamente meu livro"A Terra santa - Israel Uma Visão Particular" em:
http://www.ayltondoamaral.com/A_Terra_Santa_-_Israel_Uma_Visão_Particular.pdf

Aylton do Amaral www.ayltondoamaral.com

domingo, 11 de abril de 2010

O Manuscrito Voynich

Para pessoas que, como eu, gostam de ocultismo, deparar com coisas inusitadas quando menos esperamos é uma experiência Ímpar. Junto com esta “mania”, tenho extrema curiosidade de conhecer minhas origens, por isto, dedico grande parte de meu tempo à pesquisa genealógica. Talvez por ser Canceriano, signo cuja característica é o gosto pela família e curiosidade pelo passado. Não consigo dizer se astrologia funciona ou não....”pero que hay bruja hay...”.

Estava viajando a trabalho na Alemanha, por volta de Novembro de 2006. Normalmente, quando viajo a trabalho, não tenho muito tempo para turismo, mas sempre tenho a oportunidade de conhecer o país que visito melhor do que as pessoas que fazem turismo, pois tenho a oportunidade de conviver mais de perto com a cultura do país, sem ficar visitando sómente os pontos turísticos e ir embora.

Alemanha é a terra de meus ancestrais maternos. Aproveitava todos os fins de semana para fazer levantamentos sobre a origem do meu primeiro ancestral materno à vir pelo Brasil. Friedrich Platz chegou ao nosso país, vindo da cidade de Trier, que fica perto da fronteira de Luxemburgo, a bordo do navio chamado “Pampas”. O melhor lugar para se fazer pesquisa genealógica que conheço, são os cemitérios. Meu pai sempre me criticava, achando um tanto quanto “esquisita” esta minha mania de correr o mundo visitando cemitérios. Exagero ou não, o cemitério é o local onde os registros familiares se acham mais acurados, exetuando-se os Mórmons, pois dizem os entendidos, possuem o maior acervo genealógico do mundo.

Um belo dia, seguindo pistas genealógicas, fui parar na cidade de Heidelberg, cidade linda, famosa por sua Universidade, possuidora de uma documentação histórica interessantíssima, lá existe um castelo famoso, conhecido lá como “Schlöss”. Conheci um guia chamado Hellmut, um senhor já bem avançado na idade, aposentado, que fazia bicos, servindo de guia no Castelo. Hellmut e eu nos tornamos amigos, um dia o Hellmut criticou o meu desinteresse por saber se haviam fantasmas no castelo. Realmente não me interessava, mas para agradá-lo eu fiz a pergunta:

- Então Hellmut, existem fantasmas neste Castelo ?

E o Hellmut com a maior cara de pau do mundo me responde:

- Olha Aylton, eu trabalho aqui, faz 400 anos e nunca vi nenhum!!

Este é o Hellmut.

Num de nossos bate papos regados a muita cerveja e salsicha, soube da existência de um artefato bastante interessante, tanto por seu conteúdo enigmático como pelas suas origens polêmicas; trata-se do Manuscrito Voynich, ou Volnich, conforme queiram.

A primeira menção deste manuscrito consta que foi descoberto em 1912, na Villa Mondragone, em Frascati, perto de Roma. Trata-se de um manuscrito enigmático, com as dimensões de 18 por 23 centímetros de comprimento, cujo conteúdo até hoje, ninguém conseguiu decifrar. Vários cientistas de diversas áreas estão “queimando neurônios” tentando entender o conteúdo. Escrito em uma língua desconhecida, (se é que aquilo possa ser uma língua), serve de desafio para diversos etmólogos.

Dizem os estudiosos, que a lenda começa quando um colecionador de antiguidades americano, chamado Wilfrid M. Voynich, comprou em um antigo colégio de jesuítas na Itália um livro esquisito, de caracteres indecifráveis, com uma carta em anexo datada do ano de 1666, fazendo referências a um antigo proprietário do livro, o imperador Rodolfo II, da Região da Boêmia.

Depois da morte de Wilfrid M. Voynich, este livro apareceu de novo em Nova York e foi adquirido por um tal Hans P. Krauss, que doou este livro para a biblioteca da universidade de Yale. Este manuscrito possui 235 páginas contendo ilustrações de alguns vegetais de formato meio esquisito, algumas espécies de animais parecidas com animais já extintos e outros completamente desconhecidos. Há também ilustrações de mulheres nuas se banhando em banheiras ligadas a intrincados encanamento. Existem também desenhos e tabelas contendo equipamento astronômico, do ponto de vista de um telescópio, células vistas por microscópio, calendários meio complexos e signos zodiacais desconhecidos e outras coisas.

Uns dizem que este livro é uma fraude estrondosa outros dizem que não passa de brincadeira de alguém. Mas as pessoas que afirmam que este livro é autêntico, dizem que existem características na escrita, baseadas em repetições de caracteres, que confirma ser aquela uma espécie desconhecida de idioma, e não uma simples invenção de falsários ou brincalhões.

Uma das pessoas que afirmaram que o manuscrito é autêntico, foi o botânico Hugh O'Neill, que disse que algumas delas eram espécimes oriundos das Américas, teorizando que o manuscrito foi escrito após 1492 data da descoberta oficial ada América. No entanto algumas correntes dizem que a América foi descoberta bem antes e que até os templários estiveram por aqui, um dia escreverei um artigo sobre isto.

Se vocês estiverem interessados, poderão fazer o Download do arqiuvo em pdf deste manuscrito no meu site http://www.ayltondoamaral.com/, que está na minha seção de downloads .